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De onde saiu esse inferno particular?

Atualizado: 6 de dez. de 2020

Quando me perguntam a melhor forma de me expressar, sempre digo que as palavras escritas são o que nos trazem frutos. Sim, de fato não há nada como falar em alto e bom som, rir de tudo aquilo que somos e tudo aquilo que podemos ser. Entretanto, quando tudo parece uma bomba nuclear e sua vontade é somente esfaquear alguém, explodir seu emprego, envenenar seu namorado ou coisas desse tipo, nada como extrapolar essa raiva através das palavras (Se seu desejo ainda for extrapolar envenenando alguém, amada, procure um psiquiatra).

Eu sou uma escritora frustrada que sempre fez poemas mais ou menos condizentes com sua existência medíocre. Quem sou eu? Bem, gostaria muito de possuir uma resposta correta, mas nem eu mesmo sei quem sou. Como já dizia Sócrates: Só sei que nada sei. Não saber é meu pior veneno.

Não sou nenhum tipo de coach e nem uma Agatha Christie da escrita, então não esperem grandes frutos, grandes coisas, autoajuda ou coisas assim. Já me disseram que para começar algo como esse projeto eu deveria definir uma linha clara do que escrever, do que usar, de como fazer, etc. Bem, eu nunca gostei de ouvir as pessoas.

Esse blog é um grande desabafo, como as personagens de séries americanas fazem, sabe? Pretendo trazer ao nosso mundo a minha visão mais sórdida e perdida, a visão de insatisfação, militância, perdição, e uma vez ou outra humor.

E você? O que te trás nesse dia a esse blog? Está perdido? Bem, lamento dizer, mas não há uma trilha clara que vai direto ao paraíso nesse lado da vida. Não há uma palavra clara, um amor claro, um desejo claro e um sucesso claro.

Existem palavras, e eu as usarei.

Sou H. M. Morh, e bem-vindo ao meu inferno.







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